O ex-ditador da Líbia, Muammar Kadhafi, foi morto em ataque ao tentar fugir de sua cidade, Sirte, nesta quinta-feira. A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e o Departamento de Estado dos EUA ainda não confirmaram a prisão ou morte.
Mahmoud Shammam, ministro da informação do novo governo do país à agência Reuters confirmou vários relatos de que fontes militares do governo mataram o coronel, que foi derrubado em uma revolta no fim de agosto.
As primeiras informações eram de que Kadhafi teria sido preso e estava ferido gravemente nas pernas. A France Presse divulgou uma foto que poderia ser a de Kadhafi depois de sua captura, ferido ou morto.
A prisão de Kadhafi foi inicialmente confirmada por Abdel Majid, chefe militar dos ex-rebeldes líbios na capital, Trípoli. “Ele foi capturado. Ele está ferido em ambas as pernas… Ele foi levado de ambulância”, disse Majid à agencia Reuters, pelo telefone.
Mais tarde, ele ainda anunciou que Kadhafi teria sido baleado na cabeça e estava morto.
Mohamed Leith, falou para a France Presse que viu Kadhafi “com seus próprios olhos” e que ele estava “gravemente ferido”, mais “ainda respirava”.
Kadhafi foi ferido perto de sua cidade-natal, Sirte, em um comboio que sofria ataque aéreo da Otan no momento que tentava fugir.
Um combatente do novo governo líbio, que foi ouvido pela Reuters, relatou que Kadhafi teria se escondido em um buraco e gritado “Não atire, não atire!” ao ser achado.
A Otan e o Departamento de Estado dos EUA ainda não tem confirmação sobre a prisão. A Otan ainda confirmou que ainda “levaria tempo” para verificar as informações. E só disse ter bombardeado um comboio pró-Kadhafi.
“O Departamento de Estado não pode, neste momento, confirmar as notícias da imprensa sobre a captura ou morte de Muamar Kadhafi”, declarou a porta-voz da diplomacia americana, Victoria Nuland.
Os rebeldes e a população já comemoravam a notícia nas principais ruas das cidades líbias.
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