Israel fechará escolas e universidades em combate ao coronavírus

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que Israel fechará as escolas e universidades como parte de medidas para conter a propagação do coronavírus.

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Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu exorta o público a se manter alinhado com as precauções atuais, pede um ‘governo de unidade de emergência’ para combater o vírus que até agora infectou 109 israelenses.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou quinta-feira que Israel fechará as escolas e universidades como parte de medidas para conter a propagação do coronavírus.

Ele disse que a decisão não inclui jardins de infância, educação especial e internatos, acrescentando que uma decisão será tomada em breve para essas instituições.

“Estamos no meio de um evento global diferente de tudo na história da existência do estado”, disse ele durante uma conferência de imprensa em seu escritório em Jerusalém.

Ele também pediu a formação de um governo de emergência após um impasse político de um ano.

“Vamos lidar juntos com a crise atual e continuar mais tarde”, disse ele. 

Netanyahu pediu às famílias que evitem que os avós tomem conta de crianças, dizendo que “os filhos grandes cuidam das crianças menores”. 

“Toda a humanidade está no mesmo barco”, disse ele.

O primeiro-ministro reiterou seu compromisso de combater o vírus e disse que está cooperando extensivamente com os líderes mundiais no assunto.

No início de sua declaração, Netanyahu alertou que “o número de mortos [do coronavírus] poderia atingir grandes números”. 

Ele disse que a taxa de mortalidade pelo vírus é de dois a quatro porcento.

Até o momento, não houve mortes pelo vírus em Israel, onde há 109 casos confirmados, entre eles uma criança de seis meses de idade.

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