Irã liberta cristão condenado a 10 anos de prisão

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Um cristão iraniano condenado a 10 anos de prisão foi posto em liberdade após três meses de sua condenação

Mostafa-Borbar-irã-liberta-prisão-cristãoMostafa Borbar, de 27 anos, foi posto em liberdade no dia 3 de novembro da prisão de Evin no Teerã, ele foi preso sob a acusação de ter participado de uma “organização antissegurança” e “com a intenção de cometer crimes contra a segurança nacional iraniana“. Tais acusações foram revogadas.

BorBar, foi preso em dezembro do ano passado durante a celebração de Natal com sua família sendo condenado em julho. A audiência do tribunal de apelações do último 30 de outubro, o absolveu de todas as acusações.

O Irã está sob crescente pressão da comunidade internacional para melhorar a situação dos direitos humanos, incluindo o número de presos políticos ou de outros prisioneiros de consciência, incluindo mais de 40 cristãos estão atrás das grades.

Em setembro, dois cristãos foram posto em liberdade. Mitra Rahmati e Maryam Jalli chegaram ao final de sua condenação e foram postos em liberdade pouco antes da primeira intervenção do novo presidente Hassan Rouhani na Assembleia Geral da ONU em Nova York.

O embaixador dos EUA, na ONU, Samantha Power, levou ao twitter no dia 18 de setembro para celebrar a libertação dos presos das prisões no Irã. “Mas esta longe de ser o suficiente“, escreveu. “Os desaparecidos ou injustamente presos, entre eles Amir Hekmati, Saeed Abedini e Bob Levinson, devem voltar para casa“, expressou.

Ao menos 300 cristãos foram presos nos últimos três anos no Irã, sob as acusações mais comuns que é de ter agido contra a segurança publica e propagar contra o regime. Muitos destes cristãos foram presos enquanto participavam nas “igrejas domesticas”, de pequenas reuniões de cristãos que se juntavam para orar e adorar juntos.

“Ao provocar estas acusações contra os cristãos, o governo e o poder judiciário tem cometido um erro de fato e de direito, pois as reuniões cristãs sejam em casas ou igrejas são formadas principalmente por cristãos para adorar juntos e ler e estudar a Bíblia, não para mudar o regime, e não tem um objetivo de atividade política. Portanto estes julgamentos são equivocados”, disse o advogado de direitos humanos Attieh Fard ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas no mês passado.

Fard pediu a Rouhani que faça valer suas promessas diante a ONU em Nova Iorque, libertando os 42 cristãos que se encontram presos e os 45 que estão esperando ser julgados.

A vitória de BordBar no tribunal vem uma semana depois de que outros quatro cristãos iranianos perderam seus recursos, sendo condenado por acusações semelhantes.

Portal Padom

Traduzido e adaptado de Religion Today

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