Igreja Satânica protesta contra orações nos Estados Unidos

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Noticias gospel – A tradição de um técnico de time de futebol americano da escola de Bremerton, em Seattle, Estados Unidos mexeu atualmente com a comunidade satânica na cidade.

De acordo com a reportagem do site Universal, Joe Kennedy tinha o costume de orar a Deus com os jogadores antes e após as partidas. Sua devoção era vista pelos alunos cristãos como um exemplo a ser seguido, e inclusive muitos alunos participavam das orações juntamente com o técnico.

time3.690x460Contudo, a escola onde Kennedy trabalha pediu para que ele não fizesse mais as intercessões com os alunos. O técnico obedeceu à orientação da instituição, mas continuou a dobrar os joelhos à beira do gramado para conectar os pensamentos com Deus solitariamente nos eventos esportivos.

Porém, ao saber da insistência do técnico em suas atividades espirituais, o templo satânico da cidade de Seattle, com o apoio de alunos simpatizantes do satanismo, reivindicou à escola o direito de invocar os espíritos malignos durante os jogos.

A direção da escola em Seattle, resolveu então solicitar ao técnico que não realizasse mais orações publicamente, a fim de não gerar uma guerra de religiões durantes os eventos. Mas Kennedy não aceitou a proposta e então a escola resolveu demiti-lo.

Na noite do jogo, o técnico recebeu o apoio dos jogadores e de amigos, que o cumprimentaram. Porém, o clima entre os espectadores da partida ficou mais agitado quando os membros da igreja satânica, vestidos com roupas pretas, se posicionaram nas grades do perímetro do estádio. Alguns alunos demonstraram apoio ao grupo, enquanto outros discordaram. Eles permaneceram no local por um curto período de tempo e logo se retiraram, por causa do agito.

Ao grupo midiático ABC, Lilith Starr, representante do grupo, disse que a idéia inicial era realizar um ritual em que uma mulher vestida de Lúcifer daria uma maçã a ela (Lilith), para que a mordesse no meio do campo, e, enquanto tocasse um tambor, o grupo diria “Ave Satanás”, antes de ir embora.

Ao final da partida, o técnico orou na arquibancada, após a vitória de seu time. A escola observa que Kennedy continuará como técnico, mas que não poderá entrar em campo durante os jogos enquanto não parar com as orações em público.

O acontecimento ganhou atenção em outras regiões do país e 47 membros do Congresso encaminharam uma carta ao distrito em apoio ao técnico.

Kennedy contou que a prática das orações em campo se iniciou em 2008 e acrescentou que, embora ficasse feliz com a companhia dos alunos durante a atividade, nunca os forçou ou os incentivou para isso.

 

André Santos

Portal Padom

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