Homem desobedece revelação de Pastor, e morre assassinado em um bar

2515

Allan K. A. da Silva, de 23 anos, conhecido por “Dorme Sujo”, foi morto com quatro tiros após sair de uma festa que estava acontecendo em um bar, próximo à Estação Marex, no bairro de Val-de-Cans, em Belém. Segundo informações de testemunhas, o assassinato foi cometido pelo segurança que trabalhava no bar “Parada Obrigatória”, onde aconteceu uma briga e no qual ninguém soube explicar o que motivou a desordem.Depois que a briga acabou, Allan estava com amigos na Praça do Marex, quando o suposto segurança chegou e efetuou um disparo que atingiu a perna da vítima. Para tentar escapar, Allan ainda correu do assassino, mas como estava bastante ferido caiu em frente a uma igreja evangélica. Ao ver Allan caído no chão, o atirador correu para cima da vítima e efetuou mais três disparos, sendo dois na cabeça e outro na barriga, causando-lhe morte instantânea. A frieza do assassino foi assistida por várias pessoas que estavam próximas ao local do crime.

BRIGA
A ex-companheira de Allan, conhecida por Sâmia, recebeu a notícia da morte do companheiro e se desesperou ao ver o corpo estendido no chão, em meio a uma poça de sangue. “Meu Deus! Eu avisei a ele para não vir para cá”, dizia repetidamente Sâmia, que estava bastante desesperada.
A irmã de “Dorme sujo” não gostou da presença da Sâmia no local e passou a insultá-la dizendo que a culpa da morte de Allan era dela. “Ele morreu por tua culpa, sua vagabunda”, gritava a irmã da vítima. Sem suportar as ofensas, Sâmia partiu para cima da irmã de Allan aplicando um soco em seu rosto, o que provocou uma pequena confusão ao lado do corpo.
“Me respeita. Tu sabes que eu sempre lutei para tirar ele dessa vida”, enfatizava Sâmia.
Com a chegada de uma guarnição da PM, lotada na 1ª ZPol da Sacramenta, o cabo Joaquim reconheceu Allan, vulgo “Dorme Sujo”, como sendo autor de vários homicídios registrados na Sacramenta. “Eu já havia prendido ele há pouco tempo”, conta o cabo Joaquim. A ex-companheira de Allan confirmou que ele estava fora da cadeia há poucos dias e por esse motivo tinha ido dar “um tempo” em um município do interior do Pará.

REVELAÇÃO
Para a nossa equipe, Sâmia contou que havia mantido contato com a vítima dias antes do Círio. Ao telefone, Allan contava que havia acabado de sair de um culto evangélico e que um pastor da igreja disse a ele para não ir mais para Belém, pois seria morto no meio de uma confusão.
Sâmia ficou bastante assustada com a revelação e pediu para que Allan não viesse mais para Belém. Porém, Allan não deu ouvidos ao que o pastor disse.
“Ele (Allan) me ligou e disse que estava no 40 Horas. Então falei que era para ele ir embora, mas ele ficava dizendo que queria me ver. Agora está morto”, finaliza Sâmia.

 

Diário do Pará/Padom

Deixe sua opinião