História de Amor: Mulher realiza sonho de casar mesmo sendo no hospital

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Internada desde fevereiro, Rosycler Iadocicco não consegue andar e precisa de respirador para sobreviver
Uma história de amor e superação será selada neste sábado, às 15h, no Hospital das Clínicas Campus, em Ribeirão Preto. O convite foi enviado para 18 convidados da noiva. A cerimônia contará ainda com um coral cristão de 20 cantores. Rosycler Iadocicco Neves, 60 anos, se casará com Luiz Antônio Nogueira, 42.
“Eu prometi que se ela deixasse o CTI, eu casaria com ela. Não deu outra”, conta o noivo, que é auxiliar de escritório e conhece Rosycler há mais de 20 anos.
A noiva faz tratamento no HC desde 1999, e tem uma doença neurológica degenerativa. Há dois anos ela não consegue maisandar, precisa ficar conectada a um aparelho respiratório, e se comunica apontando letras em uma folha.
Uma enfermeira precisa anotar a combinação para formar as palavras, mas tudo isso não diminui a ansiedade ou a emoção da noiva. Foi assim que ela concedeu a entrevista ao A Cidade, nesta sexta-feira (29). “É o meu sonho. O que mais gosto é o carinho e a atenção com que ele me trata”, diz Rosycler.
Ansiosa, a noiva é exigente. Ela escolheu os sapatos, as presilhas e a tiara que irá usar no cabelo. As enfermeiras ajudaram na escolha das flores, maquiagem, unhas e até o vestido. “Faço questão de vir assistir à cerimônia. Venho até fora do meu horário de trabalho só para estar presente”, contaa enfermeira Angela Pimentel.
O bolo foi comprado pelo noivo, e um pastor evangélico foi chamado para realizar a cerimônia.
“Quando nos conhecemos eu tinha 19 anos, queria casar com ela, mas ela me disse que eu era muito novo. Depois embirrei e aí não quis mais casar, por isso demorou tanto”, explica o noivo.
Rosycler tem três filhos do primeiro casamento. Apesar de seuestado ser grave e delicado, o noivo tem esperança e acredita no melhor. “Eu não vivo sem ela”, conta Nogueira, que vai visitá-la todos os dias no hospital.
Há 20 anos
O casal se conheceu em um carnaval, Rosycler era costureira e fazia fantasias e Nogueira era responsável pelos desenhos dos modelos e ajudava na confecção. “Me apaixonei, não teve jeito”, diz Nogueira.

A Cidade / Portal Padom

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