A ex-miss iraquiana Sarah Idan pode perder sua cidadania depois de falar em defesa de Israel e criticar as violações dos direitos humanos no Iraque no mês passado.
Idan se tornou viral em 2017 quando ela fez uma selfie com Miss Israel Adar Gandelsman no concurso de beleza Miss Universo. Sua família foi forçada a fugir do Iraque depois de receber uma grande quantidade de ameaças de morte. Ela atualmente reside na Califórnia.
Agora, Idan está preocupada que o Iraque revogue sua cidadania. Na quarta-feira, ela retweetou um artigo de Bagdá Today relatando que o parlamento iraquiano apóia despojá-la de sua cidadania em retaliação por seu testemunho contra eles na ONU.
“Há duas semanas o Iraque negou minhas declarações na ONU de que eu não tenho liberdade para falar sobre Israel agora que estão tomando minha cidadania. Isso é desumano. Estou sem palavras“, disse ela.
Idan, que serviu como tradutora para as tropas dos EUA no Iraque, pediu ao presidente Donald Trump e às Nações Unidas para ajudá-la.
“Lutei ao lado dos EUA para acabar com a tirania e entregar a democracia ao Iraque. A liberdade de expressão é a base da democracia e deve ser protegida.
Exorto o @UN @realDonaldTrump a investigar essa decisão e pôr um fim a esse abuso e proteger meus direitos de uma cidadã americana iraquiana“, ela twittou.
Hillel Neuer, diretor executivo da UN Watch, um grupo não-governamental de vigilância, enviou uma carta ao presidente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Coly Seck, instando-o a ajudar Idan.
A carta expressa séria preocupação “com os contínuos relatos de atos de intimidação e represália” contra Idan. Neuer argumenta que tal intimidação é uma violação das resoluções da ONU.
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