Evangélicos acham corpo enterrado a mais de um ano em fundo de quintal

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Acusado de matar e enterrar enteada vai a júri
O réu Carlos Alberto Santana Santos, acusado de matar e enterrar o corpo de sua enteada I. S. S., fato ocorrido em 09/04/2005, será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri da 1ª Vara Penal de Icoaraci no próximo dia 06/08/2009, às 8h, em um dos plenários do Tribunal do Júri do Fórum Criminal de Belém.
Os autos revelam que a vítima I. S. DA S. era enteada do réu, e na data do crime se encontrava sozinha com ele em sua residência, quando ambos tiveram um “pequeno entrevero” causado pela vítima ter esbarrado no recorrido -, oportunidade em que Carlos Alberto desferiu um certeiro golpe com uma pá na cabeça da mesma, que de imediato caiu ao chão, certamente já morta, dada a violência do golpe.Logo após, diante do intenso sangramento na cabeça da vítima, o réu tentou estancar o sangue com lençóis e travesseiros, sem lograr êxito, quando então decidiu ocultar o cadáver, sendo que passou a cavar uma cova em um dos compartimentos da casa, medindo cerca de 70 cm de largura e 80 cm de profundidade, local esse onde foi enterrado o corpo juntamente com os lençóis e travesseiros, todos sujos de sangue.
Após ocultar o corpo da vítima, o réu passou a informar seus familiares de que ela teria fugido de casa, fato este que foi aceito por todos, embora sua genitora ainda acreditasse que sua filha iria voltar para o lar.
Decorrido um ano e meio da data do crime, e todos ainda acreditando que a vítima havia fugido de casa, integrantes de uma igreja evangélica realizavam um mutirão de limpeza na área onde morava a vítima e sua família, quando foram surpreendidos com o achado de um corpo em uma cova rasa, o que deu início às investigações, culminando na constatação de que se tratava do corpo de I., e que ela teria sido morta por seu próprio padrasto, cerca de um ano e seis antes. O réu confessou a autoria do crime.
O Júri será presidido pela Juíza Sarah Castelo Branco Rodrigues. Pelo MP funcionará no Júri o Promotor de Justiça Aldo Brandão Saife. A defesa será patrocinada pela advogada Marilda Cantal. (Ascom/MPE)

diariopara/padom

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