“É necessário destruir todas as Igrejas”, diz líder muçulmano da Arábia Saudita.

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O maior oficial da lei religiosa sunita da Arábia Saudita, o sheikh, Grande Mufti,  declarou esta semana que “é necessário destruir todas as Igrejas”, na região, o que implica que nenhuma outra religião será tolerada na Península Arábica.

De acordo com o site cristão de publicação árabe, Linga-org, o Al-Asheikh, fez essa declaração na segunda-feira, durante uma reunião com a delegação de uma ONG com sede no Kuwait chamada de Sociedade do renascimento da Herança Islâmica, em resposta a uma pergunta sobre o que diz a lei islâmica sobre a construção de igrejas.

Esta reação não agradou em nada os cristãos, por ser uma declaração polemica feita recentemente por um membro do parlamento do Kuwait, que tinha pedido a “retirada” das igrejas. O MP, em alguns relatórios especificados mais tarde, disse que simplesmente queria dizer que “nenhuma igreja deveria ser construída no Kuwait”.

Em fevereiro, foi aprovada uma lei no parlamento para eliminar as igrejas cristãs no Kuwait e de impor a lei islâmica, segundo a Catholic News Service.

Funcionários do partido disse mais tarde que a legislação não eliminaria as igrejas, mas que proibiria a construção de novas igrejas cristãs ou locais de culto não muçulmano no país.

A Arábia Saudita é oficialmente muçulmana de modo que outras religiões são proibidas. No entanto, há uma pequena minoria de cristãos. De acordo com uma estimativa em 2008, havia 800.000 católicos que vivem na Arábia Saudita. Apesar de não haver templos oficiais cristãos, os crentes em Jesus estão autorizados a adorar em casas e alguns outros edifícios designados.

Portal Padom

Com informações Christian Today

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