Em uma carta pastoral do dia 02 de dezembro de 2012, foi anunciado que “as 105 igrejas da Arquidiocese que estão na Alemanha estão diminuindo porque serão reduzidas para 30 paróquias até o ano de 2020“.
Esta redução afetara cerca de 400 mil católicos, segundo informou o arcebispo de Berlim, o cardeal Rainer María Woelki, observando que isto é parte de um plano que durará sete anos e progressivamente o numero de igrejas Católicas no nordeste da Alemanha, abaixará cerca de 70%.
Em declarações a agência Katholische Nachrichten em 16 de janeiro, o cardeal disse que em media será reduzido 11 paróquias por ano na área pós-comunista que inclui as cidades de Berlim, Brandemburgo e Mecklenberg-Vorpommern.
O porta-voz da arquidiocese, Stefan Forner disse que “isto não é apenas uma reforma administrativa, mas também uma reforma espiritual“.
Em setembro de 2012, o arcebispo de Viena (Áustria), Cardeal Christoph Schönborn, também anunciou sua decisão de reduzir 510 igrejas da arquidiocese, ou seja de 660 para 150 paróquias.
O bispo alemão George Sterzinsky, que faleceu no ano passado e foi antecessor do cardeal Woelki, havia começado há seis anos mesclar as paróquias para reduzir a quantidade de dívidas da Arquidiocese de 140 milhões de dólares após a reunificação da Alemanha.
Atualmente as paróquias oferecem missa dominical a uma media de 3.810 fiéis cada uma. Após a redução planejada, estimas-e que cada uma das 30 paróquias que ainda permaneceriam, teriam que atender uma media de 13.300 católicos.
O Woelki Cardeal disse à agência de notícias alemã que o objetivo da redução do numero de arquidiocese é “uma estrutura sustentável.”
O arcebispo escreveu uma carta às comunidades locais onde explica que a decisão foi tomada em base de “futuros processos de desenvolvimento e da redução populacional”, porque segundo o cardeal, os membros da igreja se reduziram em 30% em algumas regiões em até cerca de 17 anos. Ele observou que a decisão não foi tomada devido uma escassez de dinheiro ou de pessoal. – aci/ewtn
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