DE DENTRO PARA FORA! (Pr. André Lepre)

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(Salmos 51:11) – Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.

Creio que o maior desafio do ser humano é fazer a leitura da sua própria vida. Normalmente temos uma facilidade muito grande em analisar e fazermos uma espécie de diagnóstico para as adversidades enfrentadas pelos outros. Somos capazes até mesmo de ao nos julgarmos pessoas justas, executarmos a justiça com os outros, mas muitas vezes não temos a coragem de executarmos a justiça conosco mesmo. Criticamos algumas pessoas ao nosso redor e não queremos aceitar o seu jeito, a sua forma de pensar, de agir entramos pelo caminho de mudá-las quando deveríamos pedir a Deus que nos desse a capacidade de compreendê-las e perceber mais facilmente nossas falhas.

Só que ao nos encontrarmos com nossas adversidades, tentações e provações e as injustiças que cometemos com os outros nos tornamos muitas vezes incapazes de lidar com cada uma delas.

Muitas vezes temos as respostas para os outros, dizemos o que os outros devem ou não devem fazer, mas às vezes não conseguimos responder a nós mesmos e nem agir como é necessário.

Como encontrarmos as nossas respostas e o caminho certo a ser seguido?  Olhando para dentro de nós mesmos pela perspectiva da sensibilidade divina do Espírito do Senhor.

Davi é um personagem real da história da humanidade que deixa para nós muitas lições de vida e de conduta cristã. Aprendemos muito mais com nossos erros e com Davi também não foi diferente.

O Salmo 51 escrito por Davi é mais do que um desabafo, uma confissão e um pedido de perdão. O Salmo 51 é acima de tudo uma introspecção de Davi. É uma viagem para dentro de si mesmo tentando encontrar as respostas que muitos de nós tentamos encontrar nos dias de hoje: Como pude agir assim?”

É uma viagem para dentro de si mesmo a fim de reconhecer suas imperfeições, suas iniqüidades, sua natureza pecaminosa e entender que somente Deus é capaz de perdoar, purificar, curar e libertar. Porque somente Deus nos entende.

O mesmo questionamento que Paulo fazia e que fez declarar em (Romanos 7:19) – Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.

Em II Samuel 12.1:15 o profeta Natã vai até a presença de Davi em conta-lhe uma parábola repreendendo a Davi por seu pecado de adultério com Batseba e à morte de Urias, seu marido.

Até o versículo seis (seis) o diálogo transcorre de forma até certo ponto tranqüila. Mas quando chega ao versículo 7 (sete) Natã revela o significado da parábola. Davi gela, fica pálido, o suor começa a escorrer pelo rosto, as mãos ficam trêmulas, parece que se abre um buraco no chão e o mesmo desaparece. Davi olha para os lados e não vê ninguém, agora é só ele, o profeta e Deus. É a hora em que o caráter de Davi está sendo posto à prova. Enxergamos um Davi imóvel, sem reação, totalmente paralisado pela Palavra de Deus pela boca do profeta. Vemos um Davi que se mantém inerte na dissertação dos versículos 8, 9, 10, 11 e 12. Mas quando chega ao versículo 13 Davi diz: “Pequei contra o SENHOR.”

E disse Natã a Davi: “Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás.”

Do versículo 8 (oito) ao 13 (treze) há uma passagem de tempo, há uma marcação de minutos que não sabemos qual é, mas independente de quantos minutos tenham se passado até a resposta de Davi muitas coisas passaram por sua cabeça nesse instante.

Quando o profeta Natã vai até a presença de Davi para repreendê-lo, Davi estava desfrutando de tranqüilidade, de calmaria. Apesar de Israel estar em guerra com os amonitas e cercando a cidade Rabá, Davi vinha de um período de conquistas. Um pouco antes Davi havia tido uma das mais belas e sinceras demonstrações de amor e amizade ao trazer à sua presença o filho do seu grande amigo Jônatas (Mefibosete) e restituí-lhe o que era de direito. Estava em seu palácio, em seus aposentos, desfrutando de todo o conforto, toda comodidade, toda calmaria que lá existia.  Quando ao avistar a mulher de Urias Batseba, cobiçou-a e adulterou com ela e foi responsável pela morte de seu marido quando propositalmente mandou seu general Joabe colocá-lo na frente da batalha e deixá-lo sozinho.

Muitas vezes assim como Davi “matamos” os “Urias” de nossos dias, matamos os sonhos de pessoas ao nosso redor, famílias, ministérios, com nossas palavras mal proferidas, com nossas atitudes inconseqüentes, com nossa maldade, com nossa insensibilidade.

O momento aonde tem que ter maior vigilância é justamente nesses momentos de calmaria. É quando tudo parece ir bem, tudo está tranqüilo. O momento em que você tem que estar mais vigilante com dívidas é justamente quando você não as tem. O limite do cartão está “bombando”, a conta no banco está no azul, o limite do especial aumentou… De repente uma comprinha aqui, outra ali, outra acolá, Casas Bahia pra cá, Ricardo Eletro pra lá e de repente vem a tempestade.

O momento em que você tem que ficar mais atento na sua relação conjugal é quando a acomodação começa a tomar conta da relação. Não se namora mais, não saem mais para comer sequer um cachorro quente na esquina, não tomam um sundae no MacDonalds, não se arranca mais uma flor do jardim para entregar à amada, não se fala mais de amor, se apenas de conta para pagar, aumento de condomínio, do mau humor do patrão, da cobrança do pastor, não conversam mais sobre o cotidiano da vida… Só se vive para o trabalho, para arrumar casa, para cuidar dos filhos…

O momento em que você tem que estar mais atento com seu filho é quando ele começa a alçar vôo, é quando ele já vai para a escola sozinho, é quando ele sai com os amigos, é quando ele começa a namorar… Parece que tudo vai bem, mas de repente, saiu para a escola, mas não foi à escola, sai à noite e volta somente no dia seguinte, a campainha toca e são os pais da namorada trazendo o resultado “positivo”, o telefone toca e o delegado diz: “Venha buscar seu filho porque ele foi pego com drogas…”

Assim é na vida profissional, na vida espiritual, na vida ministerial… Não lemos mais a Palavra como temos que ler, não oramos mais como temos que orar, não buscamos mais a Deus como devemos buscar e acabamos nos envolvendo ou nos deixando envolver pela comodidade de uma tranqüilidade aparente, de uma calmaria que nos dá a sensação de que nada dará mais errado, de ventos a favor e nos tornamos nossas próprias vítimas não fazendo o bem que queremos, mas fazendo o mal que não queremos.

Davi estava assim nessa condição. Rei de Israel, respeitado, aclamado, honrado, morando em palácio, tendo suas mulheres, tendo uma família, cercado de conforto, riquezas, gozando de prosperidade, mas se deixou envolver pela sua natureza humana. Davi cobiçou a mulher de Urias.

Após a parábola em II Samuel 12:7-8 Natã disse a Davi: “Tu és este homem. Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;”

“E te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor em teu seio, e também te dei a casa de Israel e de Judá, e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas.”

Nós vemos um Deus que começa a fazer justiça usando o próprio injusto para julgar a si mesmo. Davi era um homem de justiça e que executava a justiça com os outros, mas agora ele mesmo teria que se julgar perante Deus. Deus começa a fazer uma retrospectiva para Davi do seu começo, do início de sua história. É como se Deus estivesse dizendo: “Eu te dei tudo Davi… ainda quando ninguém te conhecia, quando você era um menino eu já havia te livrado das mãos do urso e do leão… quando você foi para a batalha com Golias fui Eu quem te conduziu, te capacitou te deu estratégias… Fui Eu quem direcionou a sua mão com aquela funda e a direção da pedra… Fui Eu quem acreditou em você quando todos riram de você… Fui Eu quem te ungi como rei sobre Israel… quem te livrou das mãos de Saul quando te perseguiu para matá-lo… Eu te dei esse palácio, te dei as mulheres mais belas, te dei o reino de Israel e Judá, te cobri de ouro, prata e pedras preciosas, as melhores roupas Eu te vesti, a melhor comida e a melhor bebida fui Eu quem pôs em sua mesa e te dei servos para te servir à mesa, te dei filhos, te dei a continuidade de sua história… Fui Eu Davi quem te deu o melhor exército da face da terra, os soldados e generais mais valentes…”

“Fui Eu Davi quem te deu o Meu Espírito!”

Quando Davi entende a mensagem de Deus, ele então responde no versículo 11: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.”

O MEU DESEJO É QUE VOCÊ ENTENDA A MENSAGEM DE DEUS PARA SUA VIDA!

É como se Davi estivesse dizendo para Deus: “Deus tira tudo que me deu… tira o reino, tira a coroa, tira a riqueza, tira as mulheres, tiras as comidas e bebidas, tira o palácio, tira as vestes reais, tira os empregados, tira o exército…” “… mas só não tira uma coisa Senhor, não me afaste de ti e nem tire de mim o teu Espírito…”

Começamos a ver um Davi que começa a voltar ao prumo. Um Davi que era homem de justiça e que executava a justiça sabe, às vezes Deus fala conosco de uma forma muito forte, uma forma muito dura, a ponto de Sua fala doer na nossa alma, mas às vezes é necessário porque há momentos em que só entendemos a mensagem de Deus se levarmos um choque de lucidez.

1º. O PROCESSO DE DAVI E DE TODOS AQUELES QUE QUEREM SER CURADOS POR DEUS PASSA PRIMEIRO PELO RECONHECIMENTO DE SUA NATUREZA:

(Salmos 51:3) – Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

A consciência do pecado é forte. Davi foi sincero consigo mesmo e reconhece sua falta.

Davi conhecia sua natureza pecaminosa como ele deixa transparecer no versículo acima. Uma das causas de servos de Deus caírem é conhecer a sua natureza, mas em determinado momento não dar tanta importância para a mesma. Davi era rei, era honrado, respeitado, aclamado, tinha riquezas e prosperidade, mas não estava imune a cair. (I Corintios 10:12) –  Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.

O que determinará como será a nossa trajetória de vida e o tipo de vida que nós teremos não é o que temos, mas sim quem somos. Não adianta você ter muito dinheiro, ter muitos títulos, muitas propriedades porque nada disso te impedirá de fraquejar e pecar.

Há muitos de nós que precisam levar um choque de lucidez para que possam voltar ao prumo, voltar ao equilíbrio. Não adianta querer “tapar o sol com a peneira”. A Palavra pode ser dura, mas ela cura. Em Apocalipse 3:19 Deus diz: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.”

2º. ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DO SEU ERRO:

(Salmos 51:4) – Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.

A coragem de dar o passo do arrependimento faz com que o salmista tenha força de afastar-se do pecado e julgar a si mesmo. “Pequei, contra ti pequei!”

Davi assumiu a sua responsabilidade. Não tentou transferir para o profeta, não tentou transferir para Batseba, não transferiu para Urias. Não atribuiu a ninguém, ao não ser a ele mesmo.  Também ele (Davi) nem é capaz de recorrer às suas boas ações do passado para assim tentar abrandar sua culpa atual. Diferentemente de Adão que transferiu para Eva a responsabilidade pelo seu pecado.

Não transfira a responsabilidade pelos seus erros para os outros. Não culpe a sua esposa, não culpe o seu marido, não culpe seus pais, não culpe seus filhos, não culpe o pastor, o ministério, a liderança, não culpe a Deus por isso.  Não atribua o seu fracasso às condições do país, aos governantes, à crise financeira. Deus te dotou de capacidade intelectual para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado.

3º. RECONHECEU A SUA FRAGILIDADE:

(Salmos 51:8) – Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.

Davi reconheceu que perdeu a alegria. Essa alegria que foi roubada por ele dele mesmo. Ele agora reconhece a sua fragilidade. Ele disse: “Ossos que tu quebraste.” Veja o estado de espírito de Davi. Ele sente como se os ossos do seu corpo estivessem quebrados. Podemos dizer que por certo uma grande angústia espiritual, oriunda do pecado, deprime Davi, mas ao mesmo tempo reconhece a sua fragilidade diante do Deus a quem serve.

Para Davi, receber o perdão significava uma retomada da relação com Deus.

4º. RECONHECEU QUE PRECISAVA SER RECONSTRUÍDO:

(Salmos 51:10) – Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.

Davi precisava ser reconstruído nas suas emoções, na sua essência de adorador, de homem de Deus, na sua alma e no seu espírito.

Davi era como um vaso nas mãos do oleiro que ao encontrar imperfeições que poderiam comprometer a sua beleza precisava ser quebrado como foi, para ser feito um vaso novo.

Se você está sentindo-se quebrado, não desanime, não desista de viver, não abandone os seus sonhos, não abra mão de ter o seu relacionamento com Deus restaurado, isso é apenas o “Oleiro” que precisou quebrar você para fazer de ti um vaso novo, mais belo, mais forte, mais resistente, mas ao mesmo tempo revelando uma sensibilidade que ao olharem para você dizerem: “Quão bela criação de Deus é esse vaso!”

5º. VALORIZOU AQUILO QUE PERDEU:

(Salmos 51:12) – Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

Há pessoas que valorizam o que têm de bom quando perdem, não é verdade?

O marido que perde a esposa e vice-versa: “Ah, que saudade dela… Ah que saudade dele…” “Ah como eu queria ter dito o (a) quanto o (a) amava…”

Os pais que não aproveitam o tempo da inocência de seus filhos não criando laços estreitos de confiança, amor e respeito e quando se tornam adultos não valorizam tanto seus pais.

Os filhos que não valorizam o amor de seus pais, que não honram o esforço e a dedicação para lhes oferecerem o melhor da vida. Que não estão ao seu lado quando mais precisam e que nunca podem fazer nada por seus pais.

Davi valorizou tanto o que ele havia perdido que ele sabia que necessitava de ter volta isso ainda em vida, ou seja, enquanto ainda havia tempo. (Isaías 55:6) – Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.

6º. ACREDITOU QUE ERA POSSÍVEL MUDAR O QUADRO ATUAL:

(Salmos 51:13) – Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.

Davi acreditou que era possível ter de volta o que havia perdido e ao ter de volta a alegria da salvação acreditou que ainda poderia ser uma benção nas mãos de Deus.

Você pode ser uma benção nas mãos de Deus. Você pode ainda realizar uma grande obra para Deus. Você pode ser instrumento nas mãos do Altíssimo para salvar a sua casa, sua família e todo aquele que está perdido.

“Acredite que é hora de vencer. Acredite nessa força que vem de dentro de você.”

7º. ENTENDEU QUE O MAIOR E MELHOR DOS SACRIFÍCIOS É TER UM CORAÇÃO E O ESPÍRITO QUEBRANTADO:

(Salmos 51:16) – Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos.

(Salmos 51:17) – Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.

Em momentos como esse de Davi não adianta campanha de sete semanas, não adianta jejum, não adianta sentir pena de você mesmo, não adianta querer que as pessoas se sensibilizem por você, não adianta chorar porque as suas lágrimas não moverão o coração de Deus a seu favor.

O que muda esse quadro e que agrada a Deus e que para Ele é o maior dos sacrifícios que você pode fazer é o seu espírito quebrantado e o seu coração quebrantado e contrito.

É quando você diz: “Senhor, eis me aqui, perdoa-me, pequei contra ti!”

Por isso Davi foi chamado “Homem segundo o meu coração” pelo próprio Deus.

O Salmo 51 é uma exposição explícita dos pecados de um homem e de sua vergonha, mas é acima de tudo uma mensagem de esperança dizendo que não importa o quanto nossas culpas nos tornem infelizes ou quão terríveis sejam os nossos pecados. Assim como fez Davi, nós também podemos abrir o nosso coração Deus por intermédio de Jesus Cristo e implorarmos pelo seu perdão.

Davi foi perdoado, mas o perdão não implica em anular as suas conseqüências. As conseqüências são necessárias para sabermos o peso que nossas decisões têm em nossa vida.

Podemos listar pelo menos 14 conseqüências dos pecados de Davi:

As conseqüências da atitude de Davi:

  1. Guerras em toda a vida
  2. Rebelião dentro de casa
  3. Suas esposas foram forçadas a adulterar com seu filho
  4. Exposição publica dos pecados a todo Israel
  5. Os inimigos do Senhor blasfemaram em todas as gerações de pecadores
  6. 4 filhos morreram: O de BatSeba, Amnom, Absalão e Adonias.
  7. Dias de jejum e oração sem resposta
  8. Seu próprio filho violentou sua filha
  9. Inimizade entre seus filhos
  10. Abandonado por seu próprio povo
  11. Traído por seus amigos
  12. Banido de sua própria terra e reino
  13. Amaldiçoado por um servo
  14. Perda de dez concubinas

Mesmo sofrendo as conseqüências dos seus pecados, Davi escreveu o Salmo 32 para expressar aquilo que ele pediu ao Senhor no versículo12: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”

O Espírito que Davi pediu que não se afastasse dele foi quem confrontou Davi consigo mesmo, seus pecados foram perdoados e a comunhão com o Senhor foi restabelecida porque essa mudança é gerada por esse confronto se dá DE DENTRO PARA FORA. É no mais profundo e oculto do nosso ser, onde somente Jesus e o Espírito Santo são capazes de entrar.

Esse momento na vida de Davi me faz entender o momento que vivemos no momento da Ceia e o que o apóstolo Paulo em I Co. 11.28 disse: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.”

Ele estava se referindo a Judas Iscariotes, que teve a oportunidade de se arrepender e alcançar o perdão, mas não o fez.

Davi teve essa mesma oportunidade e agarrou-a com unhas e dentes.

E você?

Como procederá?

Como Davi ou como Judas?

Jesus espera por sua resposta!

Pense nisso!

Nele, por Ele, para Ele.

Pr. André Lepre

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