De 414 deputados ouvidos pelo G1, 74,6% se declaram católicos

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Em levantamento do G1, 309 se disseram católicos, e 43, evangélicos.
Reportagem procurou todos os 513 eleitos, mas nem todos responderam.,A maioria dos 513 futuros deputados federais se declara adepta do catolicismo, segundo levantamento efetuado pelo G1.

De 414 deputados que responderam a questionário proposto pelo portal, 309 (74,6%) se declararam católicos, e 43, evangélicos. Os parlamentares que se declararam espíritas foram 8. Outros 13 disseram ser cristãos, mas não especificaram se seguem uma religião. Oito disseram não ter religião (veja no quadro ao lado).

Esses números foram obtidos a partir de respostas de deputados eleitos e reeleitos em um levantamento feito pelo G1 nos últimos dois meses. Além de opiniões a respeito de 13 temas polêmicos, o questionário buscou saber a religião e o time de preferência dos políticos.

A reportagem conseguiu contato com 446 dos 513 futuros deputados. Desses 446, 414 responderam ao questionário e 32 não quiseram responder. Outros 67, mesmo procurados por telefone ou por intermédio das assessorias durante semanas consecutivas, não deram resposta – positiva ou negativa – às solicitações (leia mais sobre a metodologia ao final do texto).

Percentualmente, o número de católicos dentre os que responderam o questionário do G1 é próximo ao da média nacional, mas o de evangélicos, menor.

De acordo com o último dado disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Censo de 2000 (os dados de 2010 ainda não foram finalizados), 73,5% dos brasileiros se declaravam católicos, enquanto os evangélicos somavam 15,4% da população.

Levantamento
O levantamento do G1 teve início em 29 de novembro e foi finalizado em 27 de janeiro. Envolveu uma equipe de 27 jornalistas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A reportagem procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, a reportagem procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.

Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações. Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.

A maioria dos parlamentares respondeu às perguntas por telefone, mas uma parte preferiu receber o questionário por e-mail para devolvê-lo impresso. Em todos os casos, os deputados foram informados de que não teriam suas respostas individualizadas.

G1 / www.padom.com.br

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