Cristãs receberam visita de anjo na prisão no Irã

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As duas moças iranianas Maryam e Marzieh, presas por conta de sua fé em Jesus Cristo, foram encorajadas de maneira magnífica durante o tempo que estiveram na prisão.
“Estávamos em uma ala com muitas mulheres. Um dia, entretanto, notamos uma pessoa especial na ala. Nunca a vimos antes, e tivemos um encontro curto. Essa moça veio e foi embora do nada. Ela parecia ser um anjo do Senhor, e nos animou de maneira maravilhosa.”A moça disse a Maryam e Marzieh que “o mundo todo está orando por vocês”. Elas, no entanto, se perguntaram: “Você tem certeza? O governo nos apresentou provas de que ninguém se interessava por nós”. Ela lhes disse: “É mentira. Essas provas são falsas. Muitos cristãos no mundo têm pensado, falado e orado por vocês”.
Maryam e Marzieh começaram a chorar e falaram: “Sabíamos que Deus não se esqueceria de nós. Ele até mandou um anjo seu para cá”.
As duas foram sobremaneira encorajadas com essa visita inesperada, e também por saber que tantas pessoas no mundo oravam por elas.
“Continuem orando por nós. Já saímos da prisão, mas ainda precisamos de proteção e das bênçãos do Senhor. Obrigada, Senhor, por nos enviar seu anjo.”

Fonte: Missão Portas Abertas / Padom

SABIA MAIS ABAIXO SOBRE ELAS:

Maryam Rustampoor e Marzieh Amirizadeh
Durante a audiência no último domingo, 9 de agosto, as autoridades iranianas disseram para Maryam Rustampoor e Marzieh Amirizadeh (FOTO ACIMA), convertidas do islã para o cristianismo, para desistirem de sua nova fé.Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas, e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada.
No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre sua religião e disseram para que elas desistissem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus”. Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs”.
Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas”.
Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos”. Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”. Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você”. Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não”.
Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos”.
Depois disso, elas foram enviadas de volta para prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredicto.
Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos na saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh tem sofrido de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.
Os cristãos iranianos pedem nossas orações, e agradecem a Deus por ter sustentado Maryam e Marzieh na prisão e durante o interrogatório.

Cláudio Nunes Horácio / Padom

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