Um cristão egípcio detido pelos serviços de seguranças líbios em Benghazi, foi torturado até a morte, disse na segunda-feira no Cairo um advogado especializado em defesa desta comunidade.
Ezzat Hakim Attallah “morreu depois de ser torturado com outros detentos“, disse Naguib Guebrail, um advogado copta, que dirige uma ONG, a União Egípcia para os Direitos Humanos.
No dia 1 de março, um oficial dos serviços de segurança em Benghazi havia indicado que cerca de 50 cristãos egípcios suspeitos de proselitismo haviam sido presos a poucos dias nesta cidade.
Depois do anuncia da morte de Attallah, dezenas de pessoas irritadas se reuniram em frente a embaixada da Líbia no Cairo e lançaram pedras contra o edifício, disse um responsável pelo serviços de segurança.
Os manifestantes, entre os quais havia familiares de Attallah e de coptas detidos na Líbia, gritaram palavras de ordens hostis ao governo egípcio e a Irmandade Muçulmana da qual provem o presidente Mohamed Mursi, acusando-os de não ter feito nada para ajudar os coptas presos na Líbia.
Guebrail também acusou as autoridades egípcias e, especialmente, Mursi e o primeiro-ministro Hisham Qandil, culpando-os de não terem intervido.
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