Crise dos 7 anos em casamento cristão…??

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Conversando com uma amiga sobre relacionamento, a mesma me falou que após 16 anos de casamento não passou pela famosa e “tradicional”crise dos 7 anos que tem acometido muitos casamentos.

Quando se fala em crise dos sete anos parece que se fala assim: estava tudo bem e de repente…. Em nada na vida existe o de repente. No decorrer destes sete anos muita coisa aconteceu; muitos sinais aconteceram – alguns sutis, outros mais óbvios – mostrando em qual direção o casamento estava sendo levado. O que você estava fazendo em prol do seu casamento neste tempo todo?

O mais comum é ver casais esquecerem que depois do casamento ainda é preciso, e muito, se cultivar a relação. Depois da cerimônia do casamento eles não vão viver felizes para sempre, muito pelo contrário; é aí que realmente começa a verdadeira jornada do casal ou, no mínimo, uma nova jornada de vida, uma nova e desconhecida jornada a dois.
Dois projetos pessoais na busca de torná-lo um único projeto!
Este agora é diluído no dia-a-dia; é diluído em pequenas ou grandes situações e desavenças que exigem os ajustes necessários para a composição do casal e para o desenvolvimento do casamento; é diluído em pequenas ou grandes satisfações pessoais e/ou mútuas que contribuam para a cumplicidade do casal e fortalecimento da relação.
Aos sete anos de casamento se processa, obviamente, uma natural evolução de todos os envolvidos: do homem, da mulher e da própria relação.
O que acontece neste momento é um questionamento natural de ambos – homem e mulher.
Se teriam aquilo mesmo que eles sonharam em ter como casamento.
Se o seu sonho sobre o que é casamento se concretizou ou se, pelo menos, está na direção de se concretizar.
Se estaria satisfeito com o resultado até o momento presente. Ainda: questiona-se também se é possível continuar com este casamento e se esta pessoa, com quem casou, seria mesmo a pessoa. Questiona-se se está feliz!

Chega o momento que nos damos conta que já não somos mais os mesmos, que nosso esposo também não é mais aquele com quem casamos e, conseqüentemente, aquele relacionamento dos primeiros tempos também nem existe mais.
É o momento da constatação e reavaliação. Eis a crise instalada!
Portanto, este é o momento de redirecionar a evolução do casamento.
A chamada crise dos sete anos será proporcional ao investimento e desempenho do casal diante de cada momento no decorrer dos sete anos deste casamento.

Quando falo em investimento digo da capacidade de entrega de cada um ao outro e à relação. A capacidade de entrega será proporcional ao que cada um pensa e entende sobre o que é casamento – isto envolve seus valores morais e éticos como também depende da própria maturidade emocional.
Quando se vai lapidando o casamento – feito por duas pessoas, dois corações e duas expectativas – no dia-a-dia, nas oportunas situações que a própria condição de casados os coloca, o casal tem maior probabilidade de passar sem grandes conflitos pela famosa crise dos sete anos. Mas, seja como for, para se superar qualquer crise – pequena ou grande – é fundamental que haja amor entre as partes, além da necessidade de se colocarem numa postura de co-autores e co-responsáveis pela história construída até então.

Enfim, Cada etapa da vida conjugal tem as suas próprias características e desafios. Não é possível encontrar consenso sobre qual seria a etapa mais ou menos difícil. O verdadeiro problema não está no caminho que se percorre mas no caminhar. Deus abençoe cada lar! bjs!

Blog Esposa Virtuosa / Portal Padom

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