CPI da Pedofilia: Senador afirma que vai ouvir padres e supostas vítimas

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Em Maceió para apurar de perto as denúncias sobre abuso sexual de monsenhores de Arapiraca, Raimundo Gomes, Luiz Marques Barbosa , a ex-coroinhas, o senador Magno Malta (PR), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre crimes de pedofilia no Brasil, se reuniu na tarde desta quarta-feira (31) com as delegadas Lucy Mônica, Bárbara Arraes e Maria Angelita – designadas pela direção-geral da Polícia Civil de Alagoas para presidir o inquérito que investiga denúncias de pedofilia. Durante entrevista à imprensa o senador adiantou que dentro de 15 dias voltará ao Estado para ouvir os religiosos e as supostas vítimas dos párocos. Magno Malta, que veio acompanhado do procurador da CPI da Pedofilia, André Ubaldino, e do secretário, André Panisset, confessou que foi pego de surpresa com o escândalo que teve repercussão internacional. “Esse é um caso que chocou o país e que fez com que o Vaticano se pronunciasse sobre o tema. Mas já pude perceber que a Polícia Civil de Alagoas está desempenhando um bom trabalho”, disse.

Magno Malta, ainda, teceu comentários sobre o fato de certas críticas relacionados ao fato dele ser evangélico e participar das investigações. “Sou evangélico e já prendemos 4 pastores. O que acho que a Igreja deveria fazer em casos como esse é de afastar os padres e não, apenas, transferi-los de paróquia”, disparou.

Afastados

Os três párocos envolvidos no escândalo foram afastados das atividades eclesiásticas do município de Arapiraca, por determinação do bispo de Penedo, Dom Valério Brêda, no último dia 13.

Vídeo

O escândalo sexual veio a toa no último dia 11, quando o programa “Conexão Repórter” do SBT, apresentou reportagem sobre casos de pedofilia em Arapiraca. Na matéria jornalística foi exibido um vídeo onde o monsenhor aparece nas imagens supostamente tendo relações com um menor de idade.

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