Depois de estarem casados por quase 70 anos, um casal de missionários, morreu no início deste mês com poucos minutos um do outro, devido a complicações causadas pelo COVID-19.
Bill e Esther Ilnisky trabalharam como ministros e missionários cristãos, pregando em lugares como o Caribe e o Oriente Médio antes de se estabelecerem para trabalhar nos últimos 40 anos na Flórida, relata ChurchLeaders.
Bill tinha 88 anos e Esther 92. O 67º aniversário de casamento deles teria sido neste fim de semana.
“É tão precioso, tão maravilhoso, um sentimento tão reconfortante saber que eles foram juntos”, disse a filha deles, Sarah Milewski. “Eu sinto falta deles.”
De acordo com a Associated Press, Bill e Esther se conheceram em Missouri. Bill frequentou o Central Bible College, uma escola das Assembleias de Deus em Springfield, Missouri. Ele estava pregando em igrejas próximas e precisava de um pianista.
Esse pianista era sua futura esposa, Esther Shabaz, uma colega estudante de Gary, Indiana.
“Quando meu pai pediu em casamento, ele disse a ela: ‘Esther, não posso prometer riquezas, mas posso prometer muitas aventuras’”, disse Milewski. “Ela teve muita, muita aventura.”
O casal abriu igrejas no meio-oeste e após uma viagem missionária à Jamaica, decidiu abrir uma igreja em Montego Bay.
Em 1969, após adotar Milewski, de 2 anos, a família mudou-se para o Líbano, onde Bill trabalhou com estudantes universitários e sua esposa fundou uma banda de rock cristão.
Em 1975, o casal ficou preso no meio de uma guerra civil no Líbano e fugiu em 1976 para os Estados Unidos
Bill tornou-se o pastor do Calvary Temple em West Palm Beach, mais tarde rebatizado de Lighthouse Christian Center International. Sua esposa começou a Esther Network International, um ministério para ensinar crianças a orar.
Bill se aposentou do ministério há três anos, mas Esther continuou seu trabalho via Zoom durante a pandemia.
Eles foram diagnosticados com COVID-19 em fevereiro e posteriormente internados. Esther morreu às 10:15 do dia 1º de março. Bill morreu 15 minutos depois.
“Eles estavam sempre, sempre juntos”, disse Milewski. “Tão em sincronia.”
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