Cantores evangélicos testam popularidade e tentam vaga na política

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BONS DE CANTO E DE VOTOS

Eles têm talento, ministérios consolidados, não desafinam quando o assunto é música e sonham com uma bem sucedida carreira política. No pleito de 2010 que acontece no mês de outubro, além de jogadores, pastores e políticos profissionais, um novo grupo surge para disputar votos: o de cantores evangélicos. Sete renomados artistas disputarão votos pelo Brasil a fora, mesmo com a proibição dos showsmicios.

Marco Feliciano, pastor e com breve investida na carreira musical, tenta uma vaga na Câmara Federal pelo PSC (SP). Ele disse que sentiu a necessidade de ingressar na política devido o preconceito e a conspiração contra o povo de Deus. “Ser evangélico nesse país é motivo de piada e como cidadão espero dar uma ajuda, nem que seja pequena”.  Ele terá como companheira no coro celestial, caso seja eleito, a cantora Shirley Carvalhaes que pelo PRTB do Pernambuco disputa uma vaga na Câmara. Entre seus projetos a assembleiana quer reduzir a criminalidade. Lauriete também está na turma pentecostal que também quer ir para Brasília defender os evangélicos. O quarteto pode ficar completo com Mara Lima, atual vereadora pelo PSDB do Paraná que representando a Assembléia de Deus também sonha com uma vaga. Em 2006, Mara Lima foi candidata à deputada estadual, com 35,3 mil votos, não sendo eleita somente por falta de legenda. Em 2008 foi eleita vereadora com 12,6 mil votos.

Estreando na vida política, Waguinho promete não atravessar no samba, e muito menos na vida pública. Candidato pelo PTdoB do Rio diz que se inspira em Marcelo Crivella e espera repetir a votação do bispo da Universal, que também disputa uma vaga ao Senado. “Preciso fazer muito ainda pelo nosso estado.” Caso seja eleito ele poderá compor dupla com Magno Malta, senador capixaba, que tem um extenso trabalho contra a pedofilia no Brasil.

Mas há quem opte por abrir mão da carreira política para se dedicar a Igreja e banda. È o caso do deputado estadual José Bruno (DEM/SP), líder da banda de rock Resgate, que após primeiro mandato na Assembléia Legislativa, eleito em 2006 com 73 mil votos, disse ao CREIO durante homenagem ao Dia da Mídia, que se tornou deputado ‘pelas circunstâncias’. Após abraçar e liderar a CPI da Pedofilia ele deixa o cargo em dezembro com projeto, no futuro, de retornar a vida pública.   Pelo jeito a bancada da música promete formar um grande coro, se vai desafinar ou não, só o tempo vai dizer.

Fonte: Portal Creio / Padom

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