Cantor de ‘horrorcore’ é suspeito de massacre nos EUA

481

Richard McCroskey, 20, é acusado de matar 4 pessoas na Virgínia.
Defesa afirma que ele não tem consciência sobre o que ocorreu.

Um cantor do gênero musical “horrorcore”, cujas letras falam em cortar pessoas em pedaços, foi preso nos Estados Unidos acusado de ligação com a morte de quatro pessoas no estado da Virgínia, segundo a rede de TV CNN. Richard Samuel McCroskey III, de 20 anos, foi acusado formalmente pela morte de apenas uma das vítimas. Mas, segundo a CNN, outras acusações estão pendentes.
O crime ocorreu no último dia 17 de setembro. Duas amigas que caminhavam em Farmville, Virgínia, perceberam algo de estranho numa casa na Primeira Avenida. “Algo cheirava a coisa morta”, disse Elizabeth McCutchen à CNN.
Ela e uma amiga pensaram se tratar de um animal. Só 24 horas depois a polícia descobriu o massacre.
O pastor Mark Niederbrock, 50, sua ex-esposa Debra Kelley, 53, a filha de 16 anos, Emma Niederbrock, além da amiga dela, Melanie Wells, de 18 anos, foram mortos.
Segundo a polícia, a cena do crime era tão chocante que foi impossível descrever o estado das vítimas, dizendo apenas que elas morreram em com diversos ferimentos.
Segundo a investigação policial, Emma era uma fã de horrorcore e conheceu McCroskey devido à admiração de ambos pelo novo estilo musical. Ela teria convidado o cantor para visitar sua família na Virgínia, de onde iriam a um festival de horrorcore em Michigan.
McCroskey não tem antecedentes criminais e usava o nome artístico de Syko Sam. Conforme a CNN, em um dos seus vídeos no site Youtube, ele segura um pequeno machado e canta letras sobre matar pessoas e colocar suas partes em sacos plásticos.
Um caminhoneiro parou ajudar McCroskey numa estrada, após o carro em que ele andava, pertencente ao pastor, ter quebrado. Ele contou que o garoto usava uma roupa que cheirava muito mal.
O motorista levou McCroskey até uma loja de conveniência, de onde ele pegou um táxi até o aeroporto. No meio da tarde, a polícia encontrou os corpos. O cantor foi preso no dia seguinte no aeroporto, onde havia passado a noite.
Ao ser levado pelos policiais, ele disse ao repórteres: “Jesus me disse para fazer isso”.
A advogada de defesa Cary Bowen disse à CNN “não ter certeza de que o rapaz tenha consciência da severidade de tudo o que aconteceu até agora”.

G1/PADOM

Deixe sua opinião