A cada seis minutos uma menina sofre mutilação genital

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mutilação-genitalTrês milhões de meninas e adolescentes são mutiladas a cada ano no mundo, isto é, que a cada seis minutos, uma menor de idade sofre a ablação, uma prática consistente na extirpação forçada e sem razão médica da parte externa dos genitais.

Kenia, como outros tantos países, o proibiu por lei, mas se trata de um costume cultural fortemente ancorada na sociedade, pelo que a erradicação ainda fica longe.

Segundo World Vision Espanha, 140 milhões de mulheres de todo mundo têm seus genitais mutilados.

Ainda que a incidencia depende do país, da tribo e inclusive dentro desta, da própria família, há lugares como Malí onde o 98% das cidadãs tem sofrido a ablação. Exercem-no uma sorte de curanderas e em uma cerimônia ritual com a conivencia dos pais da menina, que crêem estar fazendo o melhor para ela.

A idade das vítimas também varia. Geralmente entende-se que a mutilação dos genitais é um passo prévio ao casal, uma preparação para a idade adulta: pratica-se a meninas de oito ou nove anos.

Em alguns paises, como Espanha fazem antes para que nesta idade não sejam impedidos.

Abundam casos de meninas de três, dois anos e inclusive bebês.

MULHERES SEM DIREITOS

A mutilação tem relação direta com muitas outras práticas que partem da falta de reconhecimento de direitos às mulheres, como o casal forçado, geralmente infantil, a mudança de uma dote.

Para erradicá-la não basta, por tanto, com oferecer informação e sensibilização sobre suas conseqüências, o empoderamento das mulheres e o desenvolvimento de seus próprios meios de vida é parte fundamental do processo.

Protestante Digital / Portal Padom

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