Bonita – ‘Sou muito bonita para trabalhar’

270
É bonita?
Mulher sai do emprego por que “Sou muito bonita para trabalhar”
É bonita?
Mulher sai do emprego por que “Sou muito bonita para trabalhar”

A britânica Laura Fernee, PHD em ciências, disse ter sido forçada a abandonar o trabalho de pesquisadora médica e científica por ser “bonita demais para trabalhar”. Em 2011, ela largou o emprego no laboratório onde trabalhou por três anos, e recebia um salário anual de US$ 30 mil, devido ao assédio constante de colegas de trabalho e a perseguição de “colegas” ciumentas. Laura, que está com 33 anos de idade, não conseguiu outro emprego desde então.

“Não sou preguiçosa, mas também não sou um brinquedo”, afirmou, segundo reportagem do jornal britânico Metro.

Em entrevista ao ITV’s This Morning, Laura negou aos apresentadores Phillip Schofield e Holly Willoughby estar sendo melodramática e revelou que está escrevendo um livro para ajudar outras mulheres a lidarem com situações semelhantes em seus locais de trabalho. E alega ter sido vítima de assédio moral por causa de sua aparência.

Será que é tão bonita assim?

“A verdade é que minha boa aparência tem causado grandes problemas quando o assunto é emprego. Então tomei a decisão de que, no momento, trabalhar não é uma boa opção para mim”, afirmou em outra entrevista ao jornal Daily Mirror. “Não é culpa minha. Não posso mudar minha aparência”.

Enquanto os homens a convidavam para sair ou deixavam bilhetinhos românticos em sua mesa, as mulheres raramente a chamavam para um drink ou para um bate-papo depois do trabalho. Já houve casos em que chegaram a lhe virar o rosto porque os homens estavam olhando para ela.

Laura vive agora com seus pais Catherine, de 65 anos, e Alan, de 70, e arcam com suas despesas de 4.500 libras em roupas, saídas e o aluguel do apartamento em que moram.

“Eu sei que as pessoas vão me julgar por não trabalhar, mas subestimam a maldição de ser bonita no local do trabalho. Todo mundo acredita que ser atraente é bom, mas há grandes desvantagens. Tenho certeza de que outras mulheres tiveram os mesmos problemas, mas não se manifestaram por medo de serem rotuladas”, concluiu.

Do Padom: “Cada coisa que a gente vê neste mundo…rs… sem comentários”

O Globo / Portal Padom

Deixe sua opinião