A Bíblia condena o preguiçoso?

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A preguiça é um mal social. O preguiçoso é um desajustado na sociedade. O de­samor ao trabalho só se justifica por doença grave que tire da pessoa o desejo de trabalhar. Fora desse caso é reprovável. Jesus disse: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”, Jo 5.17.

A Bíblia con­tém vinte referências a respeito do pregui­çoso e da preguiça, e sempre se refere a isso censurando, condenando, aconselhando. É no livro de Provérbios que encontramos: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, olha para os seus caminhos e sé sábio” (6.6); “ó preguiçoso, até quanto ficarás deitado? quando te levantarás do teu sono?” (6.9); “A alma do preguiçoso deseja e coisa ne­nhuma alcança” (13.4); “O caminho do pre­guiçoso é como a sebe de espinhos” (15. 19); “O desejo do preguiçoso o mata, por­que as suas mãos recusam-se a traba­lhar”, 21.25. O preguiçoso tem as suas desculpas: “Diz o preguiçoso: um leão está lá fora; serei morto no meio da rua”, Pv 22.13.

Também na obra de Deus a pre­guiça causa muitos males. A igreja de um pastor preguiçoso estaciona. A vida do crente que, por preguiça, não ora, não lê a Palavra de Deus, é sem frutos. Paulo, o maior dos apóstolos, afirma: “Mas pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles”, 1 Co 15.10. Jesus muitas vezes chamou seus discípulos a trabalhar. Essa ordem chega até nós. Trabalhemos, pois, lançando fora a pregui­ça!

Extraído do Livro: E a Bíblia Responde – CPAD

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