Os cinco muçulmanos turcos que haviam admitido o assassinato de três cristãos durante um estudo bíblico na Turquia, em 2007, foram liberados da prisão, enquanto aguarda um julgamento definitivo, tudo isso por causa de uma nova lei nacional que proíbe a prisão preventiva prolongada.
O martírio de Malatya chocou o mundo evangélico. No dia 18 de abril de 2007 um grupo de homens entrou na livraria da editora Zirve. Ali eles amarraram os missionários Necati Aydin, Ugur Yuksel e Tilmann Geske. Depois de questioná-los sobre a sua fé, os torturaram e finalmente acabaram com suas vidas.
Os suspeitos de terem cometido o crime são cinco homens de fé islâmica que no processo de julgamento admitiram o assassinato. No entanto, o julgamento foi prolongado porque o processo tem entrado em outro caso, em que se investigam laços de terrorismo islâmico com altas patentes militares.
De acordo com o Morning Star News, os cinco suspeitos estão em liberdade condicional e são monitorados por um dispositivo eletrônico.
Viúva: Com “A angústia e preocupação”
Suzanne Geske, esposa de Tilmann, expressou sua preocupação e angústia em saber que poderia encontrar-se com os assassinos de seu marido, em uma entrevista com o ministro da Justiça Bekir Bozdag, ela disse que seus filhos vivem “com medo” e ela de ficar sozinha em casa. Suzanne Geske ainda vive com seus três filhos em Malatya e continua envolvida na missão cristã.
A comunidade evangélica turca reagiu com medo diante da notícia. Semir Serkek, um pastor protestante em Istambul, disse que muitos jovens cristãos planejam deixar o país. Ele contou como um jovem pai de família falou de seus planos para a emigração, porque ele estava preocupado com a segurança de seus filhos.
Umut Sahin, secretário-geral da Associação de Igrejas Protestantes da Turquia, referiu-se ao caso, dizendo que “pelo menos um dos jovens continua ameaçando verbalmente os advogados e as famílias das vítimas.”
Nesse sentido, Sahin disse sente “aliviado” de que tem um dispositivo para prevenir, pelo menos em parte, os movimentos dos acusados ??liberados.
Existe uma crescente indignação com a estupidez mostrada pela justiça turca neste caso. Protestantes turcos preparam para 18 de abril, um memorial em Malatya para lembrar as vítimas e apelar para a consciência pública sobre uma questão que continua por resolver.
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