Aluno suspeito de matar professor em universidade Metodista é preso

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A polícia prendeu, na madrugada desta quarta-feira (8), o aluno suspeito de ter matado o professor a facada, nesta terça-feira (7), dentro de uma faculdade particular próxima à Praça da Liberdade, na região centro-sul de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito foi preso em casa, no bairro União, região leste da capital.

Ainda segundo a polícia, eles chegaram até o aluno depois de uma denúncia anônima e no momento da prisão, o suspeito não ofereceu nenhum tipo de resistência. O aluno de Educação Física foi levado pela Polícia Militar para o Departamento de Investigações em Belo Horizonte.

O crime teria acontecido na entrada da instituição próximo a secretaria. O estudante havia fugido do local de moto. Segundo um policial, um irmão do suspeito disse à PM que ele é usuário de drogas.

Após a morte do professor, que dava aulas no curso de Educação Física, as aulas na universidade foram suspensas. Os estudantes fariam prova nesta terça-feira (7).

Amilton Loyola Caires assume o assassinato dizendo que queria apenas dar um susto no professor
O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, suspeito de matar o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de BH, confessou o crime na manhã desta quarta-feira. O universitário prestou depoimento no Departamento de Investigações (DI) e informou à polícia que saiu de casa munido de uma faca com intenção de “dar um susto no professor”.

O delegado Breno Bardini Cezário afirmou, em coletiva nesta manhã, que o jovem confirmou a autoria do crime, mas divergiu sobre a motivação. Diferente da informação de que o crime foi motivado pelo descontentamento do rapaz com uma avaliação do professor, o jovem alegou que tinha problemas com Kássio há muito tempo. Segundo ele, o educador o constrangia e perseguia.

A família do estudante esteve no DI e afirmou que o jovem tem transtorno bipolar. O advogado da família também insistiu em afirmar que Amilton tem problemas psiquiátricos e disse que vai apresentar à polícia as receitas dos medicamentos controlados que o universitário usa.

Quanto à doença alegada pelo advogado de Amilton, o delegado afirmou que os problemas serão apurados e, se necessário, o jovem passará por exames. O estudante saiu do DI algemado e foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. Ele seguirá para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp), do Bairro Gameleira, onde deve permanecer preso durante as investigações.

Porteiro

Um porteiro da faculdade foi chamado para prestar depoimento nesta manhã, pois teria testemunhado o crime contra o professor Kássio Vinícius. O funcionário acabou preso por que havia um mandado de prisão expedido por falta de pagamento de pensão.
Falando Fracamente /Portal Padom

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