O abortista Willie Parker, que se identifica como cristão, admitiu na semana passada que realizou dezenas de milhares de abortos, afirmando que tem tirado vidas humanas.
Parker fez a impressionante admissão durante um debate com o professor pró-vida Mike Adams, da Universidade da Carolina do Norte, em Wilmington. Os comentários do médico foram registrados pelo Created Equal, uma organização de defesa antiaborto.
“É errado matar um ser humano inocente, eu concordo“, disse claramente Parker. “O aborto mata um ser humano, eu concordo.”
Adams continuou a pedir a Parker detalhes médicos específicos sobre o aborto, aos quais o médico respondeu: “Qual é o seu ponto?” E “O que isso importa?“
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“Quantos seres humanos inocentes você matou intencionalmente?“, perguntou o professor.
Parker, inicialmente incerto sobre quantas gravidezes ele terminou, estimou depois o número total de abortos que ele realizou em cerca de 20.000.
Como Parker afirma ser cristão?
Parker disse que decidiu se tornar pró-escolha depois de ouvir um sermão do falecido Dr. Martin Luther King Jr.
Ele lembrou durante uma entrevista de 2017 a Time, que King estava descrevendo “o que fez o Bom Samaritano ser bom“.
“Em substância, o que tornou essa pessoa boa foi perguntar: ‘O que acontecerá a essa pessoa se eu não parar para ajudar?‘”, explicou Parker. “Bem, eu fiquei mais preocupado com o que acontece com meus pacientes quando os cuidados com o aborto não estão disponíveis do que o que poderia acontecer comigo para fornecer os cuidados”.
O médico passou a argumentar que o termo “pró-vida” é – na sua opinião – um “equívoco”. Em vez disso, explicou ele, os dois lados do debate deveriam ser rotulados como “pró-aborto” e “anti-aborto”. “
“As pessoas que são anti-aborto são pró-feto, mas isso muitas vezes as leva a ser contra a vida das mulheres“, disse ele. “Ser pró-aborto, o que eu sou, não é ‘o aborto deve acontecer porque é uma coisa boa’. Não é uma coisa boa ou ruim; é uma realidade biológica.
Curiosamente, Parker foi mais longe do que a maioria dos defensores pró-vida dizendo que a vida “começa antes da concepção“. Mas, em vez de argumentar por que, então, o aborto é moralmente aceitável, ele se esquivou completamente da questão dizendo: “perguntas religiosas com respostas científicas e você não pode responder a perguntas científicas com respostas religiosas.”
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